Já foi raiva, já foi dor.
Já foi lamento, já foi tormento.
Já foi decepção e no começo de tudo foi paixão...
Mais que isso, foi amor, pois eu me entreguei de coração.
O que será que aconteceu?
Onde foi que tudo se perdeu?
E onde foi parar tudo que se viveu?
São perguntas sem respostas,
protagonistas sem histórias..
Um coração partido,
um sentimento sofrido..
tudo isso gerou uma vida amargurada,
textos sem sentido,
sentimentos escondidos.
O mundo cor de rosa despertou,
e uma nuvem preta da vida se apoderou.
O sorriso dali fugiu ..
e dentre as lágrimas se afogou.
Onde tudo no começo não passava de um tolo amor.
Uma história triste,
que antes não era assim.
Um conto de fadas, sem o seu final feliz.
A página se rasgou,
o capítulo mudou,
mas o livro da vida, ainda não se acabou.
Vou ler e escrever, até tudo de vez se perder..
Vou sofrer, vou chorar, vou amar até morrer..
isso se chama viver.



Na janela do meu quarto, nela me encostei e a lua eu olhei..
E ela estava chorando, e enquanto eu a via assim, brotaram em meu peito palavras que me puseram a escrever..
São estes versos singelos quem dentro de mim surgiram, são partes do que já me esqueci de recordar. Pois mesmo que o choro não fosse meu, com a luz da linda lua, eu me pus a chorar.


As vezes ninguém ouve o meu silêncio..
Sim, ninguém ouviu o meu silêncio.
Ninguém ouvir os meus lamentos, nem mesmo as minhas suplicas..
não ouviram os meus soluços que foram muitas noites abafados pelos travesseiros..
ninguém pode presenciar o meu choro calado durante um certo tormento.

Ninguém ouvir os meus gritos durante o meu silêncio.
A única coisa que conseguiram ouvir, foi aquele triste e penosa música que sussurrou em meu ouvido junto com o vento..
Ninguém viu quando a minha última lágrima escorreu dos meus olhos verdes..
caiu dentre os meus lençóis, já manchado de tantas lágrimas, e ali mesmo secou.
Ninguém viu a minha última lágrima escorrendo dente a minha alma,
Onde o meu orgulho manchou.
E só secou, muito tempo depois.
Só puderam ver o meu travesseiro encharcado pela torrente de lágrimas que dos meus olhos jorraram prensados pelo meu coração,
muito tempo depois..
E por fim, ninguém viu quando o meu coração bateu pela ultima vez
Ninguém pode enxergar quando o meu pranto cessou,
Ninguém ouviu que o meu desespero que tanto soluçou se calou..
Se puderam ver um semblante vazio que um triste amor em mim plantou.

Nada mais aqui se ouviu,
Nada mais aqui se sentiu.
Porque a alegria que outrora aqui vivia,
Pela ultima vez, aqui sorriu.
E depois disso, nada mais eu senti.
Nada mais presenciei,
Pois quando meu amor partiu,
Para outro céu voou.
E agora minha alma descansa,
No jardim dos anjos esquecidos.
Hoje nada mais se lembra,
Por terem desistido de manter de mim, qualquer lembrança.



As vezes não conseguimos enxergar a realidade, não conseguimos ter uma visão de como a vida realmente é. Temos uma rotina, e dentro dela adaptamos nossos pensamentos, e obtemos uma perspectiva de vida.
Mas agora eu pergunto, será que sabemos além do que nossos olhos podem ver?
Será que sabemos que a vida vai muito além de um olhar e uma certeza?
Não, acho que não.
Constantemente reclamamos de detalhes abundantes, assuntos que não tem tanta importância, a palavra ideal seria, futilidades.
Verdade, quem nunca fez isso? Eu mesma muitas vezes me pego fazendo isso. Reclamo do frio quando esta frio, do calor quando esta calor, da fome quando estou a algumas horas sem comer, e aí eu paro para pensar, e aquelas pessoas que estão na rua, a dias, meses, anos, no frio sem nem ao menos um cobertor para se aquecer, uma cama para deitar, e a muito tempo sem nem ao menos ter uma digna refeição? É, vivemos em um mundo muito desigual, um país injusto. Muitas pessoas presenciam estes fatos, e não param para pensar, muitos passam despercebidos, ou abaixam a cabeça e fingem que não viram, outros julgam “ Ah, se ele esta ali, é porque merece, alguma coisa ela fez” , tá, agora eu digo, e se ela fez? Quem somos nós para julgar? Somos a perfeição? NÃO!
Todos nós acertamos, e erramos, e do mesmo jeito que quando acertamos queremos continuar tentando, acho que todos deveríamos ter o direito de corrigir nossos erros, porém, nem sempre temos estas pequenas chances.
Vivemos em um país que temos por necessidades básicas, moradia, comida, estudo, trabalho e uma vida digna, mas isso é na teoria, não na pratica.
Isso é triste. É doloroso. É cruel.
Quem nunca viu uma pessoa revirando um lixo procurando algo para comer, ou em dias frios viu uma pessoa na rua se cobrindo com uma folha de jornal, não sabe o que é se sentir inútil, sim, inútil, em ter a vontade de colaborar para mudar o mundo e não poder.
Você deve estar ai pensando (o que essa menina ganha escrevendo isso? ) ou até mesmo dizendo (até parece que ela nunca reclamou de nada, até parece que ela é perfeita), como eu disse, ninguém é perfeito, muito menos eu, e sim, já reclamei muito, até hoje reclamo, mas com o passar do tempo, minhas atitudes mudaram, e eu passei a olhar muito além da janela da minha casa, passei a ver muito além do que os meus olhos podem enxergar, e com isso, sinto que me tornei uma pessoa melhor. Não melhor do que outras pessoas, mas melhor do que eu mesma era antes.
Aprendi que quando vivemos a realidade como ela realmente é, conquistamos muito além do que achamos que merecemos. Tiramos lições de vida extraordinárias, e aprendemos que ajudar ao próximo, não mata ninguém.

Infelizmente nada é como queremos, e nem nunca vai ser, mas tenho a certeza de que se cada um fizer a sua parte, e colaborar de um jeito, por menor que ele seja, o mundo vai ser muito melhor, e vamos enxergar a realidade como deveríamos.



Segunda-feira, 3:59 da manhã, o vento forte lá fora fazendo tremer a janela, e roubando a minha calma e o meu sono. Aqui dentro, nessa sala vazia, sou só eu e o meu copo de vodka, uma garrafa vazia e os meus pensamentos talvez, perdidos em uma esquina.
Entender o que se passa na cabeça das pessoas é fácil, quando se compara em entender o coração. Ao ouvir essa brisa, fico imaginando mil coisas, são pensamentos perdidos em vão, pensamentos aleatórios, que talvez não façam sentido algum nem a mim mesma, assim como as linhas que escrevo.
Dizem que beber não leva ninguém a nada, mas cada garrafa vazia, tem uma história para contar, e hoje eu vou contar a minha (que chatice, não?).
Não, eu não estou bêbada, também não estou completamente sã, talvez um pouco alucinada, sim, acho que essa é a palavra, alucinada, mas não devido a bebida, e sim aos meus pensamentos, que mudam constantemente, que um dia me controlam e no outro me fazem controlar, que me divertem, e que me entristecem, que me confundem e me trazem uma certeza, que complicado não? Metáforas? Não, loucura mesmo! Mas nem ligo, pois ser diferente é normal, (Tá, você deve estar pensando que eu não sou diferente, nem normal, mas idaí? Eu quis citar essa frase po.)
Minha cabeça dói, mas não tanto como o meu coração. São mil pensamentos presos dentro dele, são mil e um momentos armazenados e lembrados diariamente, estou em uma briga constante com o meu interior. O certo e o errado, o bom e o ruim, o medo e a coragem, a dúvida e a certeza, o meu mundo e a realidade, isso tudo me levou a estar aqui hoje, nessa noite fria e amargurada, sozinha nessa sala, bebendo e escrevendo, lembrando e remoendo as verdades da vida.
Nada que eu escrevi fez sentido, mas na vida, nem tudo faz sentido diante de nossos olhos, não é mesmo? Nós fingimos que sabemos, e fingimos acreditar que entendemos o porque não sabemos, mas na verdade, ninguém pode explicar o sentido.
Foi confuso, mas foi verdadeiro!



Hoje o meu post vai ser diferente do que estou costumada a escrever (aliás, todos ultimamentetem sido diferentes, fugiram dos meus padrões). Eu não sei o que anda acontecendo comigo. meus pensamentos estão se transformando em sentimentos, estou confundindo sonhos com a realidade, uma realidade que deixou de me pertencer a muito tempo. Estou misturando as coisas, desejando o indesejável, me apaixonando pelo irreal. O que se passa dentro de mim? Faz quase cinco meses que ando irreconhecível, acho que a partida de uma pessoa querida, me deixou assim. Eu não acreditei, eu até hoje não aceitei. Sinto que não posso mais ficar assim, um lado saudade, outro lado remorso. Aconteceu o que tinha que acontecer? Ouço isso todos os dias, mas não me entra na cabeça, não consigo assimilar os fatos e aceitar a realidade e a vontade de Deus! Todos dizem que preciso de ajuda, que preciso me concentrar em outra realidade e apagar as lembranças, me livrar dos pensamentos, mas não é fácil. Eu não consigo! Quero gritar, e de repente chorar, e depois sorrir, e depois me deitar e quieta estar.
As notas musicais das canções ficam latejando na minha mente, e o seu perfume não sai de mim, flashes de momentos passam em minha mente a todo momento.
Eu ainda vou onde costumávamos ir, na esperança de te ver de novo.
Eu preciso aceitar a realidade, pois essa minha fantasia, esta afastando as pessoas de mim.
Eu não sei o que fazer, o que falar, para onde ir, o que pensar...



Eu passo meus dias tentando entender o que é que prende os meus pensamentos a você. Fico tentando entender porque tudo me faz lembrar você. Que sintonia louca é essa. Me faço perguntas e você me da as respostas. Te vejo presente nos meus sonhos, tentando achar um jeito de tornar-los reais.
Vejo suas fotos e me passam mil coisas pela cabeça, uma delas é que esse é o único jeito que poderei ver te novamente. Leio e releio suas cartas, e isso me trás uma grande sensação de culpa, uma amargura. Enquanto eu tentava te fazer de tudo para não te magoar, foi quando eu mais te machuquei. Achei que tinha tomado uma decisão fazendo o certo, mas na verdade foi o errado. ou não ?
à, que confusão de sentimentos.

eu queria tanto te ver, te abraçar, e agradecer pelos teus sentimentos e me desculpar pelos meus. Queria mostrar que você foi, é e sempre vai ser muito importante pra mim.