Eu já amei tanto e não fui nenhum pouco correspondida
Eu já amei tanto e não fui nenhum pouco correspondida
Eu não preciso ser reconhecido
Por ninguém
A minha glória é fazer com que
Conheçam a ti
E que diminua eu pra que tu cresças,
Senhor, mais e mais
E como os serafins que cobrem o
Rosto ante a ti
Escondo o rosto pra que vejam tua
Face em mim
E que diminua eu pra que tu cresças,
Senhor, mais e mais
Nos santos dos santos
A fumaça me esconde
Só teus olhos me vêem
Debaixo de tuas asas é o meu abrigo
Meu lugar secreto
Só tua graça me basta e tua presença
É o meu prazer
Um negro ramo em mim brotou, seus espinhos cravaram em meu peito e ao menor sorriso que surgiu, a flor desabrochou.
Sei que você não pode adivinhar o que se passa dentro de mim,
Cansei de tentar achar uma vida perfeita nos braços de um alguém perfeito...
Tem vezes que te sinto tão junto a mim.
É algo novo pra mim
Ao meu redor tudo é tão claro e, no entanto, encontro-me em meio às trevas
Ouço vozes chamando meu nome, mas ninguém está falando
Vejo vultos, sinto a presença de alguém quando na verdade, não há ninguém comigo.
Sinto o teu calor, ouço a tua doce voz
Sinto a sua presença aqui, junto a mim
Mas estou só..
Envolvo-me em teu abraço,
Grito por ti
Sinto a dor da sua presente ausência no meu coração.
Por que você não está aqui?
Isso tudo é tão estranho
Sentir teu toque, teu beijo, teu cheiro...
Embalar-me em doces sonhos ouvindo-te cantar ao meu ouvido canções de amor
Mas na realidade, não te tenho aqui comigo e nada disso é verdade,
É tocando o vazio que te sinto
É beijando os favos de mel que te provo
É nas flores que eu te cheiro
E é nos braços da loucura que me entrego e me elevo a mais pura dor
De amar um ser irreal,
É que às vezes é tão real que me esqueço que nada disso é verdade
Esqueço-me de que nada disso existiu, existe e jamais existira.
E ainda me engano ao pensar que tudo é um sonho e que quando acordar você estará aqui comigo..
A chuva cai lá fora,surrando, sem piedade o meu imerso telhado Raios e trovões cortam a escuridão do céu Eu quero liberdade. Eu quero ser amada. A verdade é que, essa é apenas uma maneira eficiente de experimentar o fel da solidão. necessito de uma mudança,
Assim como as tempestades
está o meu ser,
pois há muito tempo tenho vivido nas profundas masmorras,
gélidas e escuras de meu coração...
Quanto tempo mais eu terei e poderei suportar?
Por que ninguém consegue me vêr?
Por que você mão ólha para mim?
Há tristeza em meu olhar?
E a dor aguda desse vazio,me atormenta a todo instante, como uma ferida aberta que nunca consegue cicatrizar.
Tantos sentimentos contraditórios, tanta dúvidas, tantos pensamentos exotéricos.
Emoções que jamais vieram à tona.
Palavras que nunca foram pronunciadas, seja por orgulho, seje medo ou mesmo por não se importar em dizer.
Sempre racional, nunca errado.
Sempre escondendo ou pelo menos tentando esconder o coração. Como se essa fosse a melhor forma de se proteger das pessoas e das feridas que elas podem fazer, ledo engano.
Uma torrente de lagrimas transborda em meu olhar, rompendo a represa.
Inundando-me por dentro, torturando o meu fragil coração.
Como a chuva lá fora, que cai insistente batendo na minha janela e que surra cruelmente o meu telhado.
Em meio a tantas tristezas e aflições não posso enxergar uma luz no fim do túnel
O grito inaudível e preso na minha garganta
O choro reprimido, inconsolável, silencioso e amargo que escorre sob minha face.
Serei eu mais uma vitima no triste e cruel jogo do Destino?
Um corpo sem alma?
Estou presa nessa teia de sentimentos, fazendo o sacrificio de viver cada dia,
Afogada em magoas e rancores,
Sofrimento e tristezas,
Sangrando por dentro e morrendo lentamente a cada dia que se passa,
Uma vida tão mal vivida, tão pouco aproveitada.
De passado amagurado.
Com um presente solitário.
E um futuro de morte sentimental.
Totalmente submerso em dor.
necessito de uma luz.
Morrer por sofrer, não condiz!
estes se debatem, se escondem... mas, não é do frio, do calor, do alheio.... é dos susurros de dentro de si, de uma linguagem tão íntima que não pode ser ouvida por mais ninguém.
para o meu espanto, nesta manhã fria de sexta-feira uma cantiga ressoa baixinho por aqui.
Às vezes me sinto tão perdida, Não sei se eu ando Não sei se te ignoro Não sei se eu me afasto Estou meio perdida na confusão do mundo,
Não sei qual rumo tomar,
São barreiras que eu sempre encontro
Ao longo do caminhar.
Ou se eu paro,
Não sei se eu grito
Se eu me calo.
Ou se te atendo,
Se eu protesto
Ou se te defendo.
Ou se te abraço,
Não sei se construo
Ou se desfaço.
Meio perdida na confusão de mim,
Meio perdida na confusão de tudo,
Meio perdida na confusão sem fim.
Tudo o que vivemos foi magico, foi bom, foi verdadeiro.