Sei que você não pode adivinhar o que se passa dentro de mim,
muito menos saber quando estou com os nervos abalados,
quando estou prestes a explodir ou quando simplesmente sinto uma vontade imensa de chorar.
Sei que você não é adivinho, e que se eu não lhe disser, nada disso lhe ocorrerá.
Sei que você não é adivinho, e que se eu não lhe disser, nada disso lhe ocorrerá.
Sabes que há algo de errado, mas eu insisto em não lhe contar.
É que você não conseguiria entender, é complexo demais para que possa enxergar.
Mesmo que me doa, eu sei que somos de mundos muito distantes e diferentes.
É que você não conseguiria entender, é complexo demais para que possa enxergar.
Mesmo que me doa, eu sei que somos de mundos muito distantes e diferentes.
Você não tem esses súbitos ataques dramáticos,
muito menos pressentimentos sombrios e que o possa afundar em pensamentos ruins.
Mas eu não preciso de explicações, já aprendi a conviver com minhas desventuras.
Eu não necessito de palavras animadoras, pois não surtirão efeito algum.
Eu não preciso de alguma droga poderosa que me faça dormir, pois eu me lembrarei de tudo no dia seguinte...
Na verdade, eu preciso de um abraço seu e apenas que me diga que ficará tudo bem.
Mas eu não preciso de explicações, já aprendi a conviver com minhas desventuras.
Eu não necessito de palavras animadoras, pois não surtirão efeito algum.
Eu não preciso de alguma droga poderosa que me faça dormir, pois eu me lembrarei de tudo no dia seguinte...
Na verdade, eu preciso de um abraço seu e apenas que me diga que ficará tudo bem.
É só disso que preciso.
Mas infelizmente, você não consegue enxergar isso.
Só um abraço, aquele mais aconchegante e protetor, que só você tem.
Aquele que me faz esquecer do resto do mundo, e daquilo que mais me entristece, mesmo sem saber o que.
