Vejo a chuva cair lá fora,
E eu aqui,
sozinha, entorpecida pela dor ..
A observar pela janela, as gotas da chuva tocarem o solo
E as minhas lágrimas caírem sobre meu peito...

Aqui dentro reside uma imensa dor..
a dor da sua perda.
Meu choro silencioso,
A dor de um amor que está longe.
Sofrimento calado,
O grito de uma alma sem rumo a perambular pelo cemitério.
Um brilho no olhar,
A luz que me guia por entre a névoa.
Ah!
Essa doce tortura...
Que é amar-te!
O amor tornou-se meu carrasco,
Que me mata devagar...
Fazendo-me sangrar sem feridas,
E chorar sem dor,
A dor de uma perda,
Sangrando por amor.
Venha me salvar da guilhotina,
Ou deixe-me morrer em um canto escondida,
sozinha, como estou agora...
Assassinando esse maldito sentimento,
Fazendo-me definhar cada vez mais.
Salve-me da guilhotina...
Ou me apunhale pelas costas uma vez mais.


Eu te amo profundamente
mas sei que não muda em nada a sua vida,
Você vai continuar com a mesma rotina de sempre,
Sua vida não vai mudar.
Já que minha existência não interfere na sua...
E isso que me dói e me destrói...


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